sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

XXII Simpósio de Segurança da Aviação Civíl da Marinha do Brasil



 A Marinha do Brasil promove bi-anualmente um simpósio sobre a segurança de voo, e este ano participamos do XXII Simpósio de Sergurança de Voo que ocorreu entre os dias 26 e 28 de novembro de 2013, na base aeronaval de São Pedro da Aldeira – RJ, reunindo oficiais da marinha, aeronáutica e exército, além de civis ligados a aviação e empresas aéreas.
O Simpósio foi subdividido em 3 eventos que serão abordados a seguir. Logo abaixo de cada um deles segue o link para acesso ao conteúdo das apresentações em pdf (nem todas as palestras foram disponibilizadas).

1º Dia – VI Encontro Brasileiro de Psicologia Aplicada a Aviação
Composto por 3 palestras de diversos temas  e 1 mesa redonda no final do dia.

1.1   – Fator humano e sua aplicabilidade na segurança operacional, a mesma foi apresentada por Débora Cristina dos Santos – Psicóloga da TAM Linhas aéreas.

www.mar.mil.br/daerm/simposio/files/26nov/01_-_Fator_Humano_e_sua_aplicabilidade_na_Seguranca_Operacional.pdf

1.2    - Gerenciamento de crises e atendimento pós-acidente – Maurício Pontes  -  Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU Airport)


1.3   – Interação e interface com Sistemas Aéreos – Tenente Coronel (R1) Marcia Fajer – Psicóloga – Senac – SP

1.4   – Painel: Fatores Humanos nas Operações Aéreas
- Selma Ribeiro (IDEA/Unesa)
- Conceição Pereira (Seripa II)
- Tenente Coronel Laura (Cenipa)

www.mar.mil.br/daerm/simposio/files/26nov/05_-_Painel_Fator_Humano_nas_Operacoes_Aereas.pdf

2º Dia – Parte da Manhã – 1 ª Reunião Da Associação Brasileira de Psicologia da Aviação – ABRAPAV – Evento fechado para psicologos e membros da ABRAPAV.

2º Dia – Parte da Tarde – XXII Simpósio de Segurança da Aviação da Marinha
Composto por 3 palestras

2.1 – Tráfego Aéreo na CTR Aldeia – Panorama – CF Maurício Bravo - Ch SIPAA do Com ForAerNav

www.mar.mil.br/daerm/simposio/files/27nov/01_-_Trafego_Aereo_CTR_Aldeia_-_Panorama.pdf

2.2 – Implementação do ADS-B na TMA Macaé / Tráfego aéreo nas áreas oceânicas – Segundo Tenente (QOE-CTA) Davi Monteiro de Medeiros – DECEA

2.3 – Normatização das Regras de Tráfego Aéreo Para VANT – Major Aviador Jorge Humberto Vargas – DECEA

3º Dia – Continuação do XXII Simpósio de Segurança da Avição da Marinha
Foram realizadas 3 palestras.

3.1 – Aspectos Jurídicos Do Acidente Aeronáutico
        - DR. Marcelo Honorato – Juíz Federal
        - Dra. Flávia Ximenes Aguiar de Souza – Juiza-Auditora da 7ªCJM

www.mar.mil.br/daerm/simposio/files/28nov/01_-_Aspectos_Juridicos_do_Acidente_Aeronautico.pdf

3.2 -  Gerenciamento de Crise – Major Aviador Bernardino Sant’ana Júnior – SIPAAerEX

3.3 – Requisitos de Segurança Para Aeronaves de Asas Rotativas – Comandate de Mar e Guerra (RRm) Carneiro da Silva – Augusta Westland

A organização do evento mostrou-se impecável, cumprindo sistematicamente com os horários que foram previamente estabelecidos no cronograma. Esta organização ficou evidente em um dos dias do evento que estava chovendo, e foi oferecido transporte de van para todos os participantes até o local de almoço, apesar de a distância ser curta. Pastas com os folders das palestras, crachás, programação impressa dos três dias, além da cortesia de todos que participaram da organização e infraestrutura foram dignos de elogios por parte de todos.
Os participantes do evento também foram de suma importância e marcaram presença, realizando perguntas bastante relevantes para com o tema das palestras, mostrando muitas vezes formas de aplicar na prática o conhecimento previamente apresentado nas palestras.
Eventos como este realizado pela Marinha do Brasil precisam ser estimulados devido à sua grande importância para a comunidade aeronáutica, pois quando o assunto é a segurança de voo todos podem e devem contribuir: empresas aéreas, agências reguladoras, organizações civis e militares, porque a filosofia básica da prevenção na aviação visa o trabalho em conjunto de todos os envolvidos, em todos os níveis.
               

Pablo Viégas.


Fonte:

www.mar.mil.br/daerm/simposio/

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Definições de Marcações e Sinalizações em Taxiways e Pistas


  REF: RBAC154.307 - FIG E27
  REF: RBAC154.307 - FIG E28

 

 

Sinal de Direção de Taxiway

Estes sinais indicam a direção e a denominação da taxiway.


Ref: AIM Para. 2-3-10
Exemplo:


 


 






Sinal de Área crítica do ILS

É localizado após a marcação do ponto de espera do Instrument Landing System (ILS). Passando por esse sinal, garante que a aeronave ou veículo estará  livre da área crítica do ILS.

Ref: AIM Para. 2-3-9 and FAA Order 7110.65
Exemplo:





 


Sinal de Posição de Espera  Runway Approach Area

Pilotos e operadores de veículos devem parar na Posição de espera Runway Approach Area, mantendo todas as partes do veículo ou da aeronave livre da área, quando instruído pelo orgão ATC.

Ref: AIM Para. 2-3-8.  Exemplo:







Marcação de Limite de Área de Não movimento

A marcação de Limite de Área de não movimento é usada para delinear as áreas de movimento, que estão sob  controle de tráfego aéreo.
A linha sólida  está representando o lado de não movimento, no qual se deve parar até serem obtidas instruções do orgão ATC (como podemos ver no exemplo). Já o lado tracejado está na área de movimento.

Ref: AC 150/5340-1.  Exemplo:







 

Sinal do Ponto de Espera de Posição crítica do ILS

Os pilotos e operadores de veículos devem parar antes do sinal do Ponto de Espera de Posição Crítica do ILS, mantendo todas as partes do veículo ou aeronave livres da área, quando instruído pelo órgão ATC.
Aeronaves e veículos que ultrapassem este ponto, podem interferer no sinal de ILS, interferindo diretamente na aproximação de uma aeronave que por ventura esteja utilizando o sinal do ILS.

Ref: AIM Para. 2-3-8 and FAA Order 7110.65
Exemplo:








MARCAÇÃO DE POSIÇÃO DE ESPERA DA PISTA

Estas marcações identificam os locais em uma taxiway, onde uma aeronave ou veículo deve parar quando ele não tem autorização para avançar ou para atravessar a pista. As linhas sólidas são do lado em que a aeronave deve parar e aguardar autorização e as linhas tracejadas estão do lado em direção à saída da pista.

Ref: AIM Para. 2-3-5.  Exemplo:







Sinal de Posição de Espera da Pista

Localizado ao lado da pista de decolagem, no ponto de espera em taxiways ou cruzamentos de pista. Neste exemplo, a cabeceira da pista 15 é para a esquerda e a cabeceira da pista 33 é para a direita. AS Aeronaves não devem prosseguir após este sinal até obter autorização do órgão ATC.

Ref: AIM Para. 2-3-8.  Exemplo:


 







Marcação de Posição de Espera Intermediária para Interseções entre Taxiways

Estas marcações são utilizadas para apoiar a necessidade operacional pelo Controle de Tráfego Aéreo e para gerenciar o taxiamento da aeronave através de uma interseção. Os pilotos quando instruídos órgao ATC, devem parar e aguardar nesta posição,  para que nenhuma parte da aeronave ultrapasse os limites da marcação.

Ref: AIM Para. 2-3-5.  Exemplo:







 

 

Marcação de Limite de Pista

Esta marcação indica a saída da pista para a taxiway, é visível para os pilotos e operadores de veículos que saem da pista.
Ela está pintada de amarelo no pavimento e está localizado ao lado da pista de decolagem.
Ultrapassando esta marcação significa que o piloto ou operador de veículo livrou a pista.

Ref: AIM Para. 2-3-9.  Exemplo:











Marcação da Posição de Espera do ILS

Os pilotos e operadores de veículos devem parar antes da Marcação  da Posição de Espera de ILS, mantendo todas as partes do veículo  ou aeronave fora da área quando instruído pelo Orgão ATC.
Aeronaves e veículos que execederem os limites desse ponto podem causar interferência no sinal de ILS para as aeronaves que se aproximam.

Ref: AIM Para. 2-3-5 and FAA Order 7110.65
Exemplo:

 

 

Marcação de Divisa para área de Blast Pad e Stopway

Estas marcações são utilizadas ​​para identificar área de pavimento alinhado com a pista, que são inutilizáveis ​​para pouso, decolagem ou taxi.
Esta área cobre Blast Pads ou stopways, e são construídas para proteger as áreas de erosão causados ​​por Jat Blast e fornecer maior distância de parada total de uma aeronave (stopways).


Ref: AIM Para. 2-3-3.  Exemplo:






 

Marcação de Cabeceira Deslocada

Indica o início da pista de pouso disponível.
A área antes do limite deslocado está disponível para decolagens (em qualquer direção) e desembarques (na direção oposta).

Ref: AIM Para. 2-3-3.  Exemplo:


 




 

 

Marcação de Término de Taxiway


A Marcação de Término de Taxiway indica que uma taxiway não continua após um cruzamento.

A marcação é normalmente localizada no lado mais distante de um cruzamento.

Ref: AC 150/5340-18.  Exemplo:



 

 

Marcação Realçada de Taxiway Centerline

O objetivo desta marcação é avisar ao piloto que ele está se aproximando de uma  posição de espera e deve se preparar para parar, a menos que já tenha sido  autorizado pelo Orgão ATC.

Ref: AIM Para. 2-3-4.  Exemplo:










Marcação de Pista ou Taxiway Fechadas

Indica uma pista ou taxiway fechada.
Também será colocado em cada entrada de uma taxiway permanentemente fechada.


Ref: AC 150/5340-1.  Exemplo:







Sinal de Direção da Taxiway

Geralmente localizado ao lado de um sinal de localização de taxiway, estes sinais amarelos indicam a direção da respectiva taxiway. Neste exemplo, a taxiway Charlie é para a esquerda e para a direita, já a taxiway Alfa, é a taxiway em que aeronave ou o veículo encontra-se presente, que continua à frente e para a direita.

Ref: AIM Para. 2-3-9 and 2-3-10.  EXEMPLO:



 

 

Sinal de Distância Restante de Pista

Indica a distância de pista restante em milhares de pés.

Neste exemplo, 3.000 pés restantes de pista disponível para a pista de aterragem.

Ref: AIM Para. 2-3-13.  EXEMPLO:






Sinal de Não Entre

 

Indica uma área onde não é permitida a entrada das aeronaves.
Normalmente, este sinal é localizado em uma taxiway que se destina a ser usada em apenas uma direção, na interseção de estradas de veículos com pistas ou taxiways, onde a estrada pode ser confundida com uma taxiway ou outra superfície de movimentação de aeronaves.

Ref: AIM Para. 2-3-8.  EXEMPLO:





 

Marcas para Circulação de Veículos

As marcas para veículos são usadas ​​quando é necessário definir um caminho para veículos (não aeronaves), sobre operações ou áreas que também são destinadas à cruzamentos de  aeronaves .

Estas marcações consistem em uma linha contínua branca para delinear cada extremidade da faixa  e uma linha tracejada para separar faixas de dentro dos bordos da faixa de rodagem..

Ref: AIM Para. 2-3-6.  EXEMPLO:
 

 

 

 

Sinal de Localização de Pista

Identifica a pista em que a aeronave se encontra.

REF: AIM PARA. 2-3-9.  EXEMPLO:








SINAL DE DESTINO

INDICA O SENTIDO DE UM PERCURSO DE TAXI COM UMA PISTA OU OUTRO LOCAL.NESTE EXEMPLO, O OPERADOR DE BASE FIXA (FBO) ESTÁ À FRENTE E À DIREITA, E AS PISTAS 27 E 33 SÃO PARA A DIREITA IMEDIATA.

Ref: AIM Para. 2-3-11.  EXEMPLO:














André Phelipe Lima
Equipe Segurança da Aviação Civil

FONTES: RBAC 154
                 AIM (Aeronautical Information Manual)